1. Inventores
Os que descobriram um novo processo, ou cuja obra nos dá o primeiro exemplo conhecido de um processo;
2. Mestres
Os que combinaram um certo número de tais processos e que os usaram tão bem ou melhor que os inventores;
3. Diluidores
Os que vieram depois das primeiras duas espécies de escritor e não foram capazes de realizar tão bem o trabalho;
4. Bons escritores sem qualidades salientes, ou seja, a classe da imensa maioria do que se escreve (dignamente)
Os que fazem mais ou menos boa obra em mais ou menos bom estilo do período;
5. Belles Lettres
Os que realmente não inventaram nada, mas se especializaram em uma parte particular da arte de escrever;
6. Lançadores de “modas”
Aqueles cuja onda se mantém por alguns séculos ou algumas décadas e de repente entra em recesso, deixando as coisas como estavam.
Obs.: De acordo com Ezra Pound, as duas primeiras categorias são as mais bem definidas, e a familiaridade com elas possibilita avaliar quase que qualquer livro em um primeiro contato.
1. Melopeia
aquela em que as palavras são impregnadas de uma propriedade musical (som, ritmo) que orienta seu significado (Homero, Arnaut Daniel* e os provençais)
* "Aura amara / branqueia os bosques, car- / come a cor / da espessa folhagem." (Transcriação de Augusto de Campos);
2. Fanopeia
um lance de imagens sobre a imaginação visual (Rihaku, isto é, Li-T’ai Po* e os chineses atingiram o máximo de Fanopeia, devido talvez à natureza do ideograma)
* "Perguntais por que moro na verde montanha. / Intimamente sorrio, mas não posso responder. / As flores de pessegueiro são levadas pela água do rio... / Há outro céu e outra terra, para além do mundo dos homens.";
3. Logopeia
“a dança do intelecto entre as palavras”, que trabalha no domínio específico das manifestações verbais e não pode conter em música ou em plástica (Propércio, Laforgue*).
* "Por avenidas / E alamedas / Fugia ela iluminada / E eu com olhos a seguia / E a re-conhecia / Como Um sonho / Abortado."
Os que descobriram um novo processo, ou cuja obra nos dá o primeiro exemplo conhecido de um processo;
2. Mestres
Os que combinaram um certo número de tais processos e que os usaram tão bem ou melhor que os inventores;
3. Diluidores
Os que vieram depois das primeiras duas espécies de escritor e não foram capazes de realizar tão bem o trabalho;
4. Bons escritores sem qualidades salientes, ou seja, a classe da imensa maioria do que se escreve (dignamente)
Os que fazem mais ou menos boa obra em mais ou menos bom estilo do período;
5. Belles Lettres
Os que realmente não inventaram nada, mas se especializaram em uma parte particular da arte de escrever;
6. Lançadores de “modas”
Aqueles cuja onda se mantém por alguns séculos ou algumas décadas e de repente entra em recesso, deixando as coisas como estavam.
Obs.: De acordo com Ezra Pound, as duas primeiras categorias são as mais bem definidas, e a familiaridade com elas possibilita avaliar quase que qualquer livro em um primeiro contato.
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Em relação às modalidades de poesia:1. Melopeia
aquela em que as palavras são impregnadas de uma propriedade musical (som, ritmo) que orienta seu significado (Homero, Arnaut Daniel* e os provençais)
* "Aura amara / branqueia os bosques, car- / come a cor / da espessa folhagem." (Transcriação de Augusto de Campos);
2. Fanopeia
um lance de imagens sobre a imaginação visual (Rihaku, isto é, Li-T’ai Po* e os chineses atingiram o máximo de Fanopeia, devido talvez à natureza do ideograma)
* "Perguntais por que moro na verde montanha. / Intimamente sorrio, mas não posso responder. / As flores de pessegueiro são levadas pela água do rio... / Há outro céu e outra terra, para além do mundo dos homens.";
3. Logopeia
“a dança do intelecto entre as palavras”, que trabalha no domínio específico das manifestações verbais e não pode conter em música ou em plástica (Propércio, Laforgue*).
* "Por avenidas / E alamedas / Fugia ela iluminada / E eu com olhos a seguia / E a re-conhecia / Como Um sonho / Abortado."
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