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A partir de um atentado em Penedo na década de 1960, Gustavo Praça desenvolve uma trama policial misturando personagens fictícios e históricos, como Toivo Uuskalio e Toivo Suni, pioneiros na criação da colônia finlandesa na década de 1930, ou ainda como Macedo Miranda, escritor resendense que inspirou o protagonista do livro - um jornalista dublé de detetive com alma de pintor. Acompanhando-o, atrás de um certo cavalo baio de canelas pretas, o leitor passeia pelos vales da Mantiqueira e visita os povoados de Visconde de Mauá, Mirantão e Santo Antônio, com seus roçados de milho e de feijão, seus bois de invernada, seus primeiros habitantes vindos da cidade. De leve, o livro propõe algumas questões sobre o modo de ocupação desta região que cresce no meio de interesses muitas vezes conflitantes, entre turismo e agricultura, entre as culturas finlandesa, do interior de Minas, de alternativos e de veranistas. Em meio a esta difícil equação, desponta o mistério de Penedo.
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