A crônica "Última homenagem", de Arlette Santos, foi escrita com base no seguinte exercício: escolher um trecho de notícia de jornal que detone a imaginação e origine um texto em qualquer gênero. Este exercício, por sua vez, surgiu com a leitura da coletânea de crônicas de Moacyr Scliar: O imaginário cotidiano, da Global, 2002.
Na introdução ao livro, diz Scliar:
"Dizem que Dalton Trevisan guarda notícias de jornal para delas depois extrair suas histórias. Quem conhece os contos do grande escritor paranaense não duvida desta afirmação: a realidade está ali presente - mediada, naturalmente, por seu talento ficcional. Porque para o talento qualquer coisa pode ser ponte de partida. Inclusive e principalmente as notícias do dia-a-dia. [...] Atrás de muitas notícias esconde-se uma história pedindo para ser contada. É a história virtual que complementa ou amplia a história real (se é que que sabemos exatamente o que é uma história real). A partir daí eu tinha uma nova fonte de inspiração - e de prazer."
As histórias que compõem o volume foram escritas para a seção "Cotidiano", do jornal Folha de São Paulo. |
Adoro esse livro ele é muito divertido!!! Um beijão para Moacyr Scliar, vc manda muito bem com as crônicas, Moacyr!!! Tchau galera, leiam esse livro, vcs não vão mais se aguentar de tanta diveção!!!
ResponderExcluirEsta é a postagem mais lida deste blog. Hoje, relendo o comentário acima, li "diveção". Irônico o erro de ortografia (pode ser de digitação) num blog consagrado à escrita. Mas permanece o segredo: da onde vem a popularidade desta postagem? de fãs do autor, Moacyr Scliar? do assunto do livro? do seu título? do fato dela sugerir um exercício? Se quiser, deixe aqui pistas para a compreensão deste interesse. E, sim, a leitura deste livro é divertida. Aproveito para deixar minhas saudações aos visitantes, BiaA.
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