31 de julho de 2010

O imaginário cotidiano de Moacyr Scliar

A crônica "Última homenagem", de Arlette Santos, foi escrita com base no seguinte exercício: escolher um trecho de notícia de jornal que detone a imaginação e origine um texto em qualquer gênero. Este exercício, por sua vez, surgiu com a leitura da coletânea de crônicas de Moacyr Scliar: O imaginário cotidiano, da Global, 2002.

Na introdução ao livro, diz Scliar:
"Dizem que Dalton Trevisan guarda notícias de jornal para delas depois extrair suas histórias. Quem conhece os contos do grande escritor paranaense não duvida desta afirmação: a realidade está ali presente - mediada, naturalmente, por seu talento ficcional. Porque para o talento qualquer coisa pode ser ponte de partida. Inclusive e principalmente as notícias do dia-a-dia. [...] Atrás de muitas notícias esconde-se uma história pedindo para ser contada. É a história virtual que complementa ou amplia a história real (se é que que sabemos exatamente o que é uma história real). A partir daí eu tinha uma nova fonte de inspiração - e de prazer."
As histórias que compõem o volume foram escritas para a seção "Cotidiano", do jornal Folha de São Paulo.


2 comentários:

  1. Adoro esse livro ele é muito divertido!!! Um beijão para Moacyr Scliar, vc manda muito bem com as crônicas, Moacyr!!! Tchau galera, leiam esse livro, vcs não vão mais se aguentar de tanta diveção!!!

    ResponderExcluir
  2. Esta é a postagem mais lida deste blog. Hoje, relendo o comentário acima, li "diveção". Irônico o erro de ortografia (pode ser de digitação) num blog consagrado à escrita. Mas permanece o segredo: da onde vem a popularidade desta postagem? de fãs do autor, Moacyr Scliar? do assunto do livro? do seu título? do fato dela sugerir um exercício? Se quiser, deixe aqui pistas para a compreensão deste interesse. E, sim, a leitura deste livro é divertida. Aproveito para deixar minhas saudações aos visitantes, BiaA.

    ResponderExcluir